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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aumenta l'interesse di una politica bilaterale Italia-Brasile

Desde novembro de 2009, quando da vinda da maior comitiva empresarial italiana à América Latina durante o "II Fórum Econômico Brasil-Itália: Customização, inovações tecnológicas e competitividade para atuar em escala global", Brasil e Itália vêm criando uma série de relações políticas para dar prosseguimento às intenções que se iniciaram e que culmina, neste momento, com a chegada do primeiro Ministro italiano Silvio Berlusconi a São Paulo.

Brasil e Itália possuem antiga relação de amizade e profunda proximidade cultural, devido também aos milhares de imigrantes italianos que desembarcaram por décadas em terras brasileiras. De acordo com personalidades do mundo político e diplomático brasileiro e ítalo-brasileiro, a Itália sempre foi tímida no que diz respeito a investimentos no Brasil, mesmo com tantas ligações com o país latino americano.

O Brasil possui uma população de 190 milhões de habitantes, dos quais 30 milhões de origem italiana. O país ao longo da última década demonstrou-se sólido e com credibilidade, política e economicamente, tendo conquistado nos últimos anos a classificação de investment grade (em 2009 teve o melhor resultado da bolsa de valores, comparado ao resto do mundo), enfrentou como poucos a crise financeira internacional, possui uma classe média em expansão, seu PIB no primeiro trimestre de 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, teve crescimento de 9% e é atualmente a oitava economia do mundo com perspectiva de ganhar, nos próximos anos, alguns postos à frente. Para manter este patamar de crescimento, sem influenciar na estabilidade do cambio da moeda, o Brasil tem mantido uma política de controle monetário através de seu banco central e de incentivos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), com pesados investimentos nas áreas de energia, logística e infra estruturas sociais e urbanas.

A Itália ocupa o 8º lugar entre os fornecedores do Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o intercâmbio comercial entre eles passou de US$ 3,6 bilhões, em 2002, para US$ 9,4 bilhões, em 2008. Com as perspectivas de novos negócios, que se ampliam com a descoberta de uma grande quantidade de petróleo, com as opções oferecidas pelos bio combustíveis, com a realização da Copa em 2014 e das Olimpíadas em 2016, a Itália vem procurando aumentar os investimentos no Brasil, tendo multiplicado o número de empresas italianas com filial no país, superando 300, de todos os setores: de máquinas e mecânica a marcas de luxo e produtos alimentícios. Abrem-se oportunidades para as pequenas e médias empresas italianas, o que vem pedindo cada vez mais assistência personalizada e medidas de cooperação política entre os países.

Foi neste cenário que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Silvio Berlusconi assinaram em 12 de abril de 2010, em Washington, o acordo de parceria estratégica Brasil-Italia. Este consiste em reafirmar princípios compartilhados por ambos os países em prol da paz, na atenção ao combate à fome e à pobreza, à mudança do clima, entre outros. Congratulam-se também pela realização bem-sucedida e regular das Reuniões do Conselho Brasil-Itália para a Cooperação Econômica, Industrial, Financeira e para o Desenvolvimento. Assim, o acordo reitera alguns compromissos como o de cooperação judiciária e o da busca por uma retomada das negociações para um Acordo de Associação entre Mercosul e União Européia, com intenções de torná-la de mais fácil concretização; decidem desenvolver um relacionamento privilegiado no campo da defesa, embasado na parceria industrial e transferência de tecnologia, na marinha, exército e aeronáutica. Comprometem-se a aprofundar a cooperação entre suas respectivas instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento científico em tecnologias espaciais e suas aplicações industriais; demonstram a vontade de criar Cooperação Econômica, Comercial, Industrial, Financeira, Cultural, Acadêmica, Científica, Tecnológica, entre Pequenas e Médias Empresas, nas áreas de turismo, saúde, segurança do trabalho e no esporte. No acordo é previsto de que implementarão ações e incentivarão projetos de política energética, em particular com relação às fontes renováveis e à eficiência energética; reiteram o compromisso de trabalhar para a pronta conclusão do Acordo de Reconhecimento Recíproco em Matéria de Conversão de Carteiras Nacionais de Habilitação e de fortalecer o diálogo bilateral regular em questões consulares e migratórias.

Nos dias 11 e 12 de maio deste ano, houve uma Reunião Parlamentar de Colaboração Brasil-Itália, em Brasília, com a participação de 6 deputados italianos e 9 brasileiros. A diplomacia parlamentar em sua declaração final deu atenção a temas já tratados no acordo supracitado, reafirmando sua importância, além de apresentar outros assuntos de interesse mútuo, ressaltando o quadro legislativo e político bilateral de cooperação entre Itália e Brasil. Essa reunião visou o progresso das relações econômicas e comerciais, sob a perspectiva de uma parceria estratégica de longo prazo, envolvendo também pequenas e médias empresas e o comércio com responsabilidade social e equânime; à cidadania dos ‘oriundi’ nascidos no Brasil e a convalidação de documentos brasileiros na Itália e de documentos italianos no Brasil; direitos da mulher, exploração sexual de crianças e adolescentes, turismo sexual; desenvolvimento do intercâmbio cultural e educacional, também em relação ao papel da comunidade italiana; proteção ao meio ambiente, com particular atenção às florestas tropicais, e desenvolvimento econômico depois da Conferência de Copenhague e hipóteses para pós-Kyoto.

Nesta semana, nos dias 28 e 29 de junho, o premier Silvio Berlusconi desembarca no Brasil. No primeiro dia teve alguns encontros com a comunidade, empresários e representantes de instituições italianas presentes em São Paulo, centro financeiro do país, com 11 milhões de habitantes, sendo a maior cidade italiana fora da Itália. No dia seguinte, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Berlusconi e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participaram do “Seminário Brasil-Itália: Novas Parcerias Estratégicas”, que contou com a abertura do presidente em exercício do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Rafael Cervone Netto; do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Miguel Jorge e do Vice Ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Adolfo Urso.

O seminário, que contou com uma grande platéia, teve dois painéis: “Energia do Futuro – Novas Parcerias Estratégicas no Setor Energético” e “Infraestrutura para Grandes Eventos Esportivos”. Sobre o primeiro foram proferidas palestras sobre temas como “Pré Sal”, Energias Renováveis, Biocombustíveis-Etanol, Indústria Automotiva, Internacionalização de Empresas Italianas no Setor Energético. Sobre o segundo, os relatos de oportunidades seguiram a respeito da Arquitetura e Engenharia Sustentáveis, Logística e Transportes Urbanos, Telecomunicações, Financiamento de Eventos Esportivos.

Encerrando o seminário falaram Benjamin Steinbruch, Presidente da FIESP, Lula e Berlusconi. O diálogo entre os dois mandatários incluiu as boas relações entre os dois países, um relato da oportunidade que se tornou o Brasil e a fórmula utilizada para que isto ocorresse. Depois da reunião bilateral, Lula e Berlusconi encontraram-se com empresários que buscam parcerias entre os dois países. Finalizando, houve a assinatura de alguns atos bilaterais de cooperação, pelas instituições governamentais competentes, nas áreas esportiva, cultural, de turismo e em matéria de infraestrutura, além de outros atos no campo econômico-comercial.

Eduardo Zampar Morelli

Para conferir a programação completa do “Seminário Brasil-Itália: Novas Parcerias Estratégicas”, acesse:
http://www.fiesp.com.br/brasilitalia
Para acompanhar a filmagem:
http://www.fiesp.com.br/eventos/evento.aspx?evt=668


Dal novembre 2009, quando arrivò la più grande delegazione imprenditoriale italiana in America Latina durante il "Secondo Forum Economico Brasile-Italia: Personalizzazione, l'innovazione tecnologica e lcompetitività per agire su scala globale”, il Brasile e l'Italia hanno creato una serie di legami politici per dare continuità agli intenti iniziali e che sono culminati, in questo momento, con l'arrivo del primo ministro italiano Silvio Berlusconi a San Paolo.

Brasile e Italia hanno rapporti di amicizia di lunga data e di profonda vicinanza culturale, anche a causa delle migliaia di immigrati italiani sbarcati in terra brasiliana per decenni.

Il Brasile ha una popolazione di 190 milioni di abitanti, di cui 30 milioni di origine italiana. Il paese negli ultimi dieci anni si è rivelato stabile e credibile, politicamente ed economicamente, avendo vinto negli ultimi anni il rating "investment grade” (nel 2009 ha avuto il miglior risultato della borsa, rispetto al resto del mondo), ha affrontato come pochi la crisi finanziaria internazionale, ha una classe media in crescita, il PIL nel primo trimestre del 2010, secondo l'Istituto Brasiliano di Geografia e Statistica, è cresciuto del 9% ed è attualmente l'ottava economia del mondo con la prospettiva di guadagnare ulteriori posizioni nei prossimi anni. Per mantenere questo livello di crescita, senza influenzare la stabilità del cambio, il Brasile ha mantenuto una politica di controllo monetario attraverso la sua banca centrale e gli incentivi del Piano per la crescita accelerata (PAC), con forti investimenti nel settore dell'energia, logistica e le infrastrutture sociali e urbane.

L'Italia occupa l'ottavo posto tra i fornitori del Brasile. Secondo il Ministero degli Affari Esteri del Brasile, gli scambi tra i due paesi sono passati da 3,6 miliardi di dollari nel 2002 a 9,4 miliardi di dollari nel 2008. Con la prospettiva di nuovi affari dovuta alla scoperta di una grande quantità di petrolio, con le opzioni offerte dai bio-carburanti, con la Coppa nel 2014 e le Olimpiadi nel 2016, aziende italiane hanno cercato di avviare o di aumentare gli investimenti in Brasile, ed ha moltiplicato il numero di imprese italiane con filiali nel paese, superando le 300, in tutti i settori: impianti meccanici, prodotti alimentari e marchi di lusso nella moda. Si aprono nuove opportunità per le piccole e medie imprese italiane, richiedendo più assistenza personale e misure politiche di cooperazione tra i paesi.

È in questo contesto che il Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Silvio Berlusconi, hanno firmato il 12 aprile 2010 a Washington, l'accordo di partenariato strategico Brasile-Italia. Esso consiste nel riaffermare i principi condivisi dai due paesi per la pace, l'attenzione alla lotta contro la fame e la povertà, il cambiamento climatico, tra le altre cose. Si sono anche congratulati per la realizzazione con successo di regolari riunioni del Consiglio Brasile-Italia di cooperazione economica, industriale, finanziaria e lo sviluppo. Quindi, l'accordo ribadisce alcuni compromessi come la cooperazione giudiziaria e la ricerca di una ripresa dei negoziati per un accordo di associazione tra il Mercosud e l'Unione Europea, con l’ intenzione di renderne più facile la realizzazione; decidere per un rapporto privilegiato nel campo della difesa, basato sul partenariato industriale e il trasferimento tecnologico, nella marina, nell’esercito e nell’aeronautica. Si impegnano ad approfondire la cooperazione tra le rispettive istituzioni nazionali per la ricerca scientifica e lo sviluppo di tecnologie spaziali e le loro applicazioni industriali; pure dimostrano la volontà di creare cooperazione economica, commerciale, industriale, finanziaria, culturale, accademica, scientifica, tecnologica, tra le piccole e medie imprese nei settori del turismo, della salute, della sicurezza e dello sport. Nell accordo sono previste di che realizzerano azioni e incentiverano progetti di politica energetica, con particolare riguardo alle energie rinnovabili e dell'efficienza energetica; riaffermare l'impegno ad adoperarsi per la rapida conclusione dell'accordo sul reciproco riconoscimento in materia di conversione della patente di guida nazionali delle qualifiche e rafforzare il dialogo bilaterale sulla migrazione e questioni consolari.

L'11 e il 12 maggio di quest'anno c’è stata una riunione parlamentare della cooperazione Italia-Brasile, a Brasilia, con la partecipazione di sei parlamentari italiani e nove brasiliani. La diplomazia parlamentare nella sua dichiarazione finale ha dato attenzione su questioni già affrontate nel suddetto accordo, ribadendo la sua importanza, oltre a presentare altre questioni di reciproco interesse, sottolineando il quadro giuridico e politico bilaterale della cooperazione tra Italia e Brasile. Questa riunione ha approvato il progresso delle relazioni economiche e commerciali sotto la prospettiva di un partenariato strategico a lungo termine, coinvolgendo anche le piccole e medie imprese ed il commercio con responsabilità sociale ed equo; la cittadinanza per 'oriundi' nati in Brasile e la convalida dei documenti brasiliani in Italia e dei documenti italiani in Brasile, i diritti delle donne, lo sfruttamento ed il turismo sessuale, lo sviluppo di scambi educativi e culturali, anche in relazione al ruolo della comunità italiana, la tutela dell'ambiente, con particolare attenzione alle foreste tropicali e lo sviluppo economico dopo la Conferenza di Copenaghen e le ipotesi per il dopo-Kyoto.

Il mese scorso, nei giorni 28 e 29 giugno, il premier Silvio Berlusconi è arrivato in Brasile. Il primo giorno ha avuto alcuni incontri con la comunità, imprenditori e rappresentanti delle istituzioni italiane presenti a San Paolo, il centro finanziario del paese, con 11 milioni di abitanti, la più grande città italiana all’ estero. Il giorno dopo, nella Federazione delle Industrie di San Paolo (FIESP), Berlusconi e Lula hanno partecipato al "Seminario Brasile-Italia: nuove alleanze strategiche" con l'apertura di Rafael Cervone Netto, presidente del Centro di industrie di São Paulo (CIESP), e con la presenza del ministro dello Sviluppo, Industria e Commercio Estero del Brasile, Miguel Jorge e del vice ministro dello Sviluppo Economico d'Italia, Adolfo Urso.

Il seminario, cui ha partecipato un grande pubblico, ha avuto due pannelli: "Energia Futuro - nuove alleanze strategiche nel settore dell'energia", e "Infrastrutture per grandi eventi sportivi". Sul primo pannello si è parlato di temi come "Pre Sale", le energie rinnovabili, biocarburanti-etanolo, industria automotive, internazionalizzazione delle imprese italiane nel settore dell'energia. Sul secondo, si è parlato di opportunità in materia di Architettura sostenibile e Ingegneria, Logistica e Trasporto Urbano, Telecomunicazioni, Finanziamento di eventi sportivi.
Alla chiusura del seminario ha parlato Benjamin Steinbruch, presidente della FIESP, Lula e Berlusconi. Il dialogo tra i due leader ha incluso i buoni rapporti tra i due paesi, l'opportunità che è diventato il Brasile e la formula utilizzata perché questo si verifichi. Dopo l'incontro bilaterale, Lula e Berlusconi hanno incontrato gli imprenditori che cercano partnership tra i due paesi. Alla fine, le istituzioni governative interessate nel campo, hanno firmato accordi di cooperazione bilaterale nelle aree dello sport, della cultura, del turistimo e sulle infrastrutture, oltre ad altri atti nel campo economico-commerciale.

Eduardo Zampar Morelli

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