Benvenuti

Questa è una comunità dei partecipanti del Circolo Emilia-Romagna di San Paolo - associazione collegata alla Regione Emilia-Romagna, in cui lo scopo è quello di mantenere il rapporto tra i suoi membri e la regione di origine. Questa comunità è un mezzo di comunicazione tra i nostri associati e un mezzo di promozione del nostro Circolo, della Regione Emilia-Romagna e delle sue province.



Esta é uma comunidade dos participantes do Circolo Emilia-Romagna de São Paulo - associação vinculada a Região da Emilia Romagna (Itália), cujo objetivo é manter o relacionamento entre seus membros e a região de origem.Esta comunidade é mais um meio de comunicação, onde lançamos oportunidades de bolsa de estudos e estágios para descendentes da nossa região, propomos e divulgamos atividades internas, nos conhecemos e interagimos com novos membros.



quarta-feira, 24 de junho de 2009

Il cooperativismo in Italia e in Brasile

O sistema cooperativista foi iniciado em Rochdale, na Inglaterra, durante o período do boom da primeira revolução industrial. Um grupo de pessoas, na necessidade de encontrarem alternativa para escapar do desemprego e da miséria, substituiu os interesses individuais pela colaboração ou associação. Unindo interesses econômicos e sociais, fundaram uma cooperativa de consumo com 8 princípios que se tornaram a base do cooperativismo.

Em cada país e região esse sistema ganhou características próprias, entrando em outros setores da economia, atravessando continentes e séculos. Os contextos histórias de cada país influenciou na dinâmica de desenvolvimento cooperativista.
Permeado pelo sentimento de solidariedade social, promovido desde há muito pela tradição cristã e católica, pelo legado da influência socialista, presente de forma duradoura e forte no pensamento de sedimentadas camadas da sociedade italiana e, ainda, pelas marcas deixadas por anos de vigência do regime fascista, a trajetória histórica das cooperativas encerra particularidades que as tornam de capital importância. A primeira cooperativa a ser constituída nesse país foi uma cooperativa de consumo (1854), em Turim, surgida por iniciativa da “Associação dos Operários”. Ainda que fenômenos econômicos semelhantes aos de outros países tenham atingido a indústria italiana do século XIX, o desenrolar de experiências cooperativistas se deram de maneira mais lenta e em dimensões menores até 1861, ano em que a Itália buscava a sua unificação. O impulso democrático e as primeiras experiências de associação de operários fez florescer novas sociedades de mútua ajuda, base que sustenta o cooperativismo na Itália até os dias de hoje.

Quanto ao desenvolvimento de cooperativas agropecuárias, este se deu em função da crise dos anos 1880-90. Para minimizá-la surgiram cooperativas de compra e venda. Estas permitiam a compra a preços mais baratos de defensivos agrícolas e adubos (insumos), bem como uma melhor racionalização das técnicas produtivas e de quebra a eliminação de intermediários.

Segundo dados da Associação Nacional Cooperativa Agroalimentar (Ancalega), a soma de circunstâncias favoráveis determinaram um impetuoso desenvolvimento do cooperativismo agrário. As duas primeiras décadas do século XX foram marcadas por um desenvolvimento muito expressivo do cooperativismo italiano. O sistema cooperativo, com o advento da I Guerra Mundial, foi visto como propício para alavancar a economia, entendendo que as dificuldades geradas com a guerra (contradições no corpo social do país, desmobilização de milhões de soldados, ...) poderiam servir de oportunidade para uma nova reorganização deste. Esse período foi marcado pela busca de soluções para a questão agrária, entendida como de fundamental importância para o desenvolvimento da Itália. As opiniões dividiam-se entre aqueles que consideravam admissível e proponível a cooperação pela condução individual da terra, subdividida em cotas e aqueles que se opunham a esse tipo de divisão, marcadamente os latifundiários. Delineava-se o caminho para uma futura reforma agrária. A efervecência de idéias marxistas junto às camadas populares e o confronto dessas idéias com a estrutura agrária, sistema herdado dos antigos senhores feudais ligados à nobreza, se constituiu como centro dessas discussões. Ao crescimento quantitativo e qualitativo das cooperativas acompanhou o esforço de aprofundamento de seu sentido e do alcance de sua importância, nos diversos contextos, através da dedicação de várias instituições e pessoas que empenharam tempo e inteligência a estes estudos específicos.


O advento do fascismo, num período marcado pelas influências do pós primeira guerra fez intensificar o surgimento de campanhas que visavam obstruir a maneira como o cooperativismo andava com um rearranjo estrutural tanto para as cooperativas “vermelhas”, como as “brancas” (aquelas de inspiração social-cristãs). O jogo de interesses levou a críticas que acusavam as cooperativas de promover como que “a sangria do Estado”; tendo em vista os incentivos que, na época, estas obtinham do governo. De 1921 para 1943 o número de cooperativas no país saltou de vinte mil para pouco mais de onze mil, com uma quantidade reduzida de sócios e um escasso capital social. Destas, a maior parte encontrava-se no norte do país, especialmente na Emilia-Romagna.


As cooperativas que sobreviveram nos anos de ditadura passaram por transformações em suas estruturas, tendo sido privadas, sobretudo, de características como participação democrática na gestão da empresa, por parte dos trabalhadores e associados, bem como os objetivos de atendimento às necessidades de lazer, de esporte e de formação intelectual e cidadã da classe operária. A transformação para uma estrutura burocrática e antidemocrática da cooperativa foi, de fato, um fenômeno geral que se configurou no surgimento e na orientação do movimento cooperativista por parte dos órgãos governamentais do Estado fascista. Este fenômeno se deu no âmbito do poder público, em todos os níveis, do regional ao provincial, influenciando internamente cada cooperativa, com o consequente exaurimento de todo o poder das assembléias, reduzindo-o à pura ratificação da participação dos sócios na vida da entidade. Leis de cima para baixo não se compatibilizam com as que nascem das trocas entre sujeitos reconhecidos com igualdade de poder.


O Brasil teve algumas experiências que se aproximaram do que viria a ser o cooperativismo por uma prática jesuíta junto a povos indígenas. No final do século XIX inicia-se o primeiro empreendimento deste gênero na cidade de Limeira (São Paulo). A partir do início do século XX, com a vinda de novos grupos de imigrantes (alemães, italianos e, depois, japoneses), principalmente nos estados do sudeste e sul, outras experiências tiveram começo, contando com algum estímulo por parte do Governo Federal.

Em 1932, foi promulgada a lei básica do cooperativismo brasileiro. O governo percebeu que as cooperativas poderiam se constituir como solução dos graves problemas surgidos após a primeira grande guerra e a crise de 1929. Estas poderiam servir para alavancar a economia brasileira. De acordo com o parecer da pesquisadora Diva Benevides Pinho, o Brasil apresentava, na época do surgimento das primeiras cooperativas, condições bem diversas das que propiciaram a natural e expontânea difusão do cooperativismo na Europa. Neste período o Brasil possuia uma economia predominantemente rural com grandes latifúndios. Além disso, a falta de transporte isolava as regiões brasileiras umas das outras. No mais, a comunicação com o exterior, por navegação marítima era mais fácil do que entre as diversas regiões brasileiras. Acrescente-se ainda a influência herdada pelo longo período de escravidão, impregnada do individualismo e que tem se constituído como um fator psicossocial a dificultar a difusão do cooperativismo. Tratava-se de uma luta para a qual as circunstâncias não haviam permitido o pleno amadurecimento das pessoas. A Europa encontrava-se num outro estágio de evolução dos fatos e das pessoas, que influenciou em todo processo histórico do cooperativismo naquele continente, com consequentes facilidades e dificuldades peculiares.

O ordenamento jurídico veio de 1903 a 1938, tendo a partir desse ano até 1988 um processo de intervenção do Estado sobre o cooperativismo e seu sistema, afastando qualquer tipo de atuação de sindicatos. O sistema foi submetido durante todo esse período principalmente a algum instituto agrário ou a algum ministério (o que demonstra o peso político da agricultura). Apenas em 1971 foi que o regime jurídico das sociedades cooperativas passou a ser situado mais claramente no Código Civil Brasileiro. Após a ditadura militar (1964-85), em 1988 foi criada a Nova Constituição, que veio para redemocratizar o país, sem o intervencionismo formal e legal que havia sobre as cooperativas.

Nos últimos anos, com a globalização e a necessidade de adaptação a esse fenômeno de superação das fronteiras entre países, como exigência para inserção no mercado mundial, o cooperativismo vem sendo forçado a reorganizar-se para responder a esses novos desafios. Na fase inicial, a abertura do mercado se deu de forma indiscriminada, a moeda nacional foi sobrevalorizada e as taxas de juros elevadas a altos níveis, aumentou-se a concorrência entre as empresas e no mercado de trabalho.

Diferenças entre o cooperativismo e seu desenvolvimento podem ser encontradas de país para país, caracterizadas nas dimensões territoriais, econômicas, nas influências sócio-culturais, no desenvolvimento da estrutura jurídica e organizacional entre outros.

Eduardo Zampar Morelli

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Musica in Castello a Parma

Acontece durante todo o período de verão, em Parma, a sétima edição de Musica in Catello, festival dedicado ao maestro de Busseto, Giuseppe Verdi.
A partir deste ano virão dedicadas algumas noites à música de camara de Brahms. Às sonatas para violino, viola, violoncelo no programa seguir-se-ão os trios, quartetos, quintetos e sextetos.
A programação vai além da música clássica, com artistas contemporâneos, ballet e humoristas cujas apresentações aliam humor e musicalidade .
O festival é acolhido por várias cidades da provícia de Parma, desde Busseto até Salsomaggiore, passando por Polesine Parmense e Fidenza.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Il nostro Blog nel sito Reporter della regione Emilia-Romagna

No site Reporter, da Região Emilia-Romagna, a caríssima Marina Leonardi fez uma bela descrição do nosso blog. Este é um reconhecimento do nosso trabalho que mostra a importância do que estamos fazendo e de que estamos indo no caminho certo: o de criar um meio de comunicação entre os nossos associados, de promoção e fortalecimento do nosso grupo, da região e das provincias emiliano-romagnolas. Assim colocamos o blog à disposição de todos.
Retransmito as palavras que Marina me enviou por e-mail, que coloca também a Radio Emilia-Romagna disponível: "Ancora complimenti per l'iniziativa e se volete passarmi delle notizie di attività che svolgete lì a S. Paolo possiamo parlarne anche su Radio Emilia Romagna.
A presto, buon lavoro e un saluto caro a tutto il Circolo ER".
Nós agradecemos e retribuimos seu carinho, Marina.
Segue o texto anunciado no Reporter:
http://www.regione.emilia-romagna.it/reporter/News/Visualizza.asp?ID=1078

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Partenariato tra Circolo Emilia-Romagna di San Paolo e ristorante La Piadina

Na noite de 6 de junho, após o encontro do nosso Circolo, fechamos uma parceria com o restaurante La Piadina, onde, qualquer um dos nossos sócios terá 10% de desconto em seu pedido. Especialistas em comida italiana, o próprio cozinheiro se dispôs para que nos momentos em que formos apreciar suas iguarias, com reserva antecipada, poderá preparar pratos típicos emiliano-romagnolos. O Chef do La Piadina, João Augusto Marino, ganhou recentemente em primeiro lugar o prêmio de melhor cozinheiro na categoria clássica, apresentando seu Gnocchi ao Sugo, concurso promovido pela Restaubar e Federação Italiana de Chefs de Cozinha - FIC.
O restaurante encontra-se à Rua Professor Atilio Innocenti, 911 - Vila Olimpia - São Paulo. Telefone: 11 3926-5427 (com Juliana ou Ana Paula).
Site: http://www.lapiadina.com.br
O La Piadina dispõe de adega com vinhos de várias regiões da Itália e de digestivos típicos como o Mirto e o limoncello.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Incontro di 6 giugno 2009

No último dia 6 de junho tivemos o encontro do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo, no La Piadina. Foi um happy hour de descontração que, além do consultor da "Consulta dos Emiliano-Romagnolos no Mundo" Marco Dominici, do jovem Danilo Marian Pericoli, delegado da Conferência dos Jovens Italianos no Mundo (realizada em dezembro de 2008) e Eduardo Zampar Morelli, estiveram presentes novos membros da associação: Cecilia Fagioli, Claudio Cavalcante, Maurizia Rossi, Regina Rossi , Carla Ramazzini. Tivemos manifestações de um bom encontro dados por participantes e novos participantes da associação que, por algum motivo alheio à própria vontade, não puderam comparecer, como a presidente do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo Lidia Tarozi Dominici, Massimo Dominici, Maria Elisabeth Benatti, Annalisa Fazzioli, Mimi Manzelli, Simone Tourinho, Kátia Tresinari, Lorena Moratti, Paulo Roberto Carlini, Natasha Fellini (esta mora em Macau-China). O encontro foi muito importante com demonstrações fortes de um desejo de continuidade e participação. O La Piadina é um restaurante italiano que usa da paixão pela cozinha e tradição, um ambiente aromático e saboroso de prátos típicos da Itália, com uma homenagem que vai no próprio nome do restaurante um prato da nossa regione Emilia-Romagna: "A Piadina".

Romagna mia - quasi un'inno della Romagna

"Romagna mia" nasce em 1954, e ainda hoje é uma das canções mais dançadas e cantadas pelos italianos. Em dizer que surgiu quase casualmente: Segundo Casadei estava em Milão para uma das duas aberturas anuais junto La Voce del Padrone e Columbia (agora Emi). Deve substituir um cantor que havia adoecido. Sempre guardava alguma música de reserva, para a ocasião, uma valsinha. O título: "Casetta mia". O diretor artístico, o Maestro Dino Olivieri, autor da celebre "Tornerai", escuta: gosta, e sugere de dar-lhe um título um pouco mais "amplo", "Romagna mia", sabendo quanto é grande o amor de Secondo Casadei pela sua terra. O Maestro concorda, e entusiasta chama para cantá-la Fred Mariani, que chega no último momento e a interpreta junto a Arte Tamburini com grande sentimento.
"Romagna mia" parte tranquilamente. Secondo Casadei conta: "Ouvi um pedreiro que assobiava o refrão de "Romagna mia", e também outro dia, chegando em Forlì na estação, tinha um porteiro que murmurava a canção... Bom sinal!". Também a popularíssima Rádio Capodistria adotou "Romagna mia", inserendo-a nos seus programas e trasmitindo-a também mais vezes ao dia, e lhe dà ássim um grande empurrão. As várias orquestras a inseriram nos seus repertórios, levando-a por toda a peninsula, e à chegada depois dos juke box completa o seu lançamento. Todos os turistas italianos e estrangeiros que vem à riviera romagnola não esquecem-se de comprar o disco e de colocá-lo na mala. E "Romagna mia" começa a caminhar "com as suas pernas" girando pelo mundo: é gravada por grandes cantores, entre os quais CLAUDIO VILLA, NARCISO PARIGI, NILLA PIZZI, ORIETTA BERTI, ROSANNA FRATELLO, GIORGIO CONSOLINI. Mais tarde vem traduzida em curiosas versões em russo, japonês e espanhol. Também FRANCESCO GUCCINI, GIGI PROIETTI, FIORELLO na sua série Karaoke, IVA ZANICCHI, JOVANOTTI (em versão rap) e I NOMADI carntaram nos seus concertos; a bravíssima GLORIA GAYNOR a cantou recentemente com uma interpretação excepcional. O PAPA tem uma grande simpatia por esta canção e como declarou em algumas intrevistas a "cantarola" sozinho em alguns momentos menos impenhativos. Foram vendidas mais de 4 milhões de cópias.


Romagna mia cantada por:

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Festival Internazionale dei Giovani

No mês de junho, em Ferriere terá o "Festival Internazionale dei Giovani", uma ocasião de encontro entre jóvens artistas provenientes de várias partes do mundo.
O Festival, que começou em 2002, atrae a cada ano mais de 2000 pessoas, que em um clima de amizade e diversão, si reunem no sugestivo appennino piacentino para renovar o confronto entre experiências diversas e o intercâmbio entre diferentes culturas e expressões folclóricas.

Para saber mais:
http://www.uppenninopiacentino.com/incoming/app/dettaglio.jsp?p=115
Festival Internazionale dei Giovani

quarta-feira, 3 de junho de 2009

INCONTRO DEI GIOVANI

Faremos o nosso encontro do Circolo Emilia-Romagna dia 06 de junho, às 15 horas, no "La Piadina" (http://www.lapiadina.com.br/).

O preço da piadina varia de R$14 a R$28 e, como uma prática emiliana, cada um paga a sua... (indo pelo Circolo, como grupo, nos darão 10% de desconto).

O "La Piadinha" encontra-se na Rua Professor Atílio Innocenti, 911 - Vila Olimpia - São Paulo/SP.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

EUROPEE 2009, AGEVOLAZIONI PER GLI ITALIANI RESIDENTI ALL'ESTERO


Nas próximas eleições para a renovação do Parlamento Europeu, a ser realizada na Itália, em 6 e 7 de junho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou os benefícios para todos os cidadãos italianos residentes no exterior, que pretendam votar em um Comune italiano.