
É o que revela uma análise da Coldiretti (a principal organização dos empresários do sistema agroalimentar da Itália) após o reconhecimento dos Ricciarelli de Siena IGP e da Batata de Bolonha DOP.
Os reconhecimentos nacionais aumentaram dos 101 de 2000 para os 201 atuais, muito superiores aos da França (170 produtos), que liderava a classificação no início deste milênio, diz a associação agrícola.
Se os Ricciarelli de Siena são os doces típicos do Natal, o reconhecimento à Batata de Bolonha DOP "indica claramente a valorização do vínculo com o território de produção, o que prova que a Itália não precisa da batata OGM Amflora, recentemente autorizada pela Comissão Europeia", explica a Coldiretti.
O 'tesouro' Made in Italy é baseado em 126 DOP e 75 IGP (Indicação Geográfica Protegida), entre os quais 74 produtos hortofrutícolas, 39 azeites extravirgens, 37 queijos, 32 produtos à base de carne, 6 produtos de panificação, 4 especiarias ou essências, 3 vinagres, 3 produtos de carne e miúdos frescos, 2 peixes, moluscos ou crustáceos frescos e produtos derivados, e 1 mel.
No todo, conclui a Coldiretti, as vendas dos produtos italianos de denominação de origem chegaram muito perto dos € 10 bilhões em 2009, dos quais 20% nos mercados externos, onde paralelamente também crescem as imitações e as fraudes.
Os produtos mais consumidos são os queijos (liderados pelo Parmigiano Reggiano e o Grana Padano) e os frios (no topo da lista está o presunto de Parma e o de San Daniele). Também cresceram outras categorias de produtos, com as frutas e os legumes. É o caso por exemplo das maçãs de Val di Non e do Alto Adige; da laranja vermelha da Sicília; do pêssego e da nectarina da Romagna. Ou os azeites extravirgens.
ANSA
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