Pode-se dizer que se constitui como alimento emblemático da região, sendo produzida à base de farinha e azeite extra virgem, assado em pedra sabão. Na sua unicidade territorial, a piada, diferentemente dos outros pães ázemos, pode ser adicionado à massa banha de porco ou outras gorduras animais ou vegetais.
Em seus primórdios, a Piadina era feita somente com farinha e água, servindo às mesas das famílias mais humildes que a utilizavam com a finalidade de substituir o pão, uma vez que seus ingredientes propiciavam maior sensação de saciedade.
Para se ter uma noção da importância de tal prato na Romagna, conforme descrição feita em 1374 pelo Cardeal Angelico, as Piadinas serviam também como forma de pagamento à Câmera Apostólica.
A piadina é citada também no sétimo livro da Eneida onde, durante um banquete, Eneas a come juntamente com seus amigos.
Na Itália, a piadina pode ser comprada em quiosques e barracas em cidades romagnolas e nas ruas da Via Emilia e della Romea. Basta andar na Romagna poucos quilômetros para encontrar não só de diferentes espessuras ou diâmetros, mas também de sabores. Em Cesena, por exemplo, é menor e mais espessa que a de Rimini ou Riccione. Atualmente a Piadina tornou-se bastante sofisticada, seja na forma de lanches com recheios doces ou salgados ou substituindo o pão como acompanhamento a vários pratos e antepastos.
Em São Paulo o restaurante
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